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Em Pauta

Rumo à diabete sem insulina administrada

Por Mário Sérgio Lorenzetto | 28/04/2024 07:00
Campo Grande News - Conteúdo de Verdade
Pedro tinha quatro anos quando começou a se comportar de maneira diferente. Não parava quieto, emagreceu e tinha sede o dia todo. Podia beber uma garrafa de água de um trago. Pouco depois, foi hospitalizado. A taxa de glicose estava em 400. O normal é de 70 a 120. Tinha diabete tipo 1. Teria o resto da vida uma pequena "punição", injetaria doses justas de hormônio. Como Pedro, 150 mil brasileiros são diagnosticado anualmente com diabetes 1. Ocorre principalmente em criança e adolescentes, mas há muitos adultos com essa doença crônica. Tudo leva a crer que é doença genética. Os familiares de um paciente com essa doença tem dez vezes mais riscos de tê-la que as pessoas comuns.


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Os primeiros passos para diabete sem insulina.

Durante mais de um século, desde que Frederick Banting, um médico canadense, descobriu o hormônio em 1.921 e conseguiu converter uma enfermidade mortal em crônica, a medicina tem tratado a diabete tipo 1 como uma doença metabólica que obrigatoriamente necessita de injeções de insulina diárias. Esse tempo está começando a ser esquecido. Só falta o dinheiro.


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Teplizumab mudou tudo.

Durante 14 dias consecutivos o paciente recebe essa nova droga, aprovada nos EUA há pouco mais de um ano, e quase aprovada na Europa. Esse fármaco impede que os linfócitos T ataquem células beta. Esse é o processo científico que permite ao paciente deixar de receber injeções de insulina diariamente por dois ou três anos. Os usuários de injeções de insulina dizem que é quase um milagre deixar de se picar todos os dias da vida. O grande drama está no preço: um milhão de reais pelo tratamento de 14 dias. Os novos avanços da medicina estão tendo como alvo somente os muito ricos.
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