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Interior

Juiz decreta prisão de grupo que despachou maconha em caminhão de melancia

Caminhoneiro carioca, caseiro e dois paraguaios capturados pela PRF na terça vão continuar presos

Por Helio de Freitas, de Dourados | 09/05/2024 08:59
Um dos presos com a droga no momento em que era conduzido à delegacia (Foto: Leandro Holsbach)
Um dos presos com a droga no momento em que era conduzido à delegacia (Foto: Leandro Holsbach)

O juiz Marcelo da Silva Cassavara, da 1ª Vara Criminal, decretou a prisão preventiva de quatro homens ligados às 16 toneladas de maconha apreendidas terça-feira (7) em Dourados, a 251 km de Campo Grande. Em audiência de custódia, ontem à tarde, o juiz homologou o flagrante e entendeu que existem motivos suficientes para manter a segregação cautelar.

Com a decisão, o caminhoneiro carioca Fábio de Souza Oliveira, 50, o caseiro Paulo Henrique Vaz Pereira da Silva, 27, e os irmãos paraguaios Maicon Nicolas Portillo Agusti, 21, e Miller Portillo Agusti, 22, serão levados para o sistema penitenciário.

A carga de maconha estava escondida em caminhão de melancia, parado por policiais rodoviários federais na BR-163, distrito de Vila Vargas, na madrugada de terça. Fabio de Souza Oliveira viajava na companhia do filho, mas livrou o rapaz dizendo que ele não sabia do tráfico. A polícia acredita que o carregamento pertencia à facção carioca Comando Vermelho.

A droga tinha saído de um sítio na Linha do Potreirito, onde os policiais encontraram mais maconha enterrada, uma escopeta calibre 12 e prenderam o caseiro e os dois irmãos paraguaios. Segundo a polícia, a propriedade era usada para armazenar a maconha trazida do Paraguai, depois despachada para São Paulo e Rio de Janeiro.

melancias retiradas de caminhão em barracão com buraco no chão para facilitar carregamento de maconha (Foto: Divulgação)
melancias retiradas de caminhão em barracão com buraco no chão para facilitar carregamento de maconha (Foto: Divulgação)

Além dos quatro presos em flagrante, a mulher do caseiro e o filho do caminhoneiro também foram detidos, mas liberados após depoimento na Polícia Civil. A polícia ainda procura outro homem que estava no sítio e correu para o mato quando a PRF chegou ao local. Durante a fuga, ele atirou na direção dos policiais, mas ninguém foi ferido.

Em depoimento, os irmãos Agusti negaram envolvimento com a droga e disseram que estavam no sítio apenas para construir um muro, pois trabalham como pedreiros. O caseiro deu outra versão, confirmou que o sítio era usado como entreposto do tráfico e que os irmãos vieram de Capitán Bado para ajudar a despachar a carga.

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