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Interior

"Cabeça” de organização ligada a fraudes milionárias é preso em MS

Homem que não teve identidade revelada foi preso em Dourados em investigação iniciada no Sergipe

Por Helio de Freitas, de Dourados | 30/04/2024 10:56
Materiais apreendidos com “cabeça” de organização, preso em Dourados (Foto: Divulgação)
Materiais apreendidos com “cabeça” de organização, preso em Dourados (Foto: Divulgação)

Foi preso em Dourados, a 251 km de Campo Grande, um dos “cabeças” de organização criminosa especializada em fraudes financeiras milionárias e com atuação em todo o território nacional.

A prisão foi feita pela Seção de Investigações Gerais da Polícia Civil em apoio à operação Dupla Face, deflagrada pela Polícia Civil do Sergipe. O nome do investigado não foi informado. Dois mandados de busca e apreensão também foram cumpridos na maior cidade do interior de Mato Grosso do Sul.

Segundo a polícia, em Dourados as ações ocorreram entre os dias 23 e 26 deste mês, na região do Parque dos Jequitibás. Conforme nota divulgada apenas hoje, nos endereços ligados ao suspeito foram apreendidos dispositivos móveis, notebook, documentos, comprovantes de depósitos e talões de cheque.

Além de Mato Grosso do Sul, mandados foram cumpridas em Minas Gerais, Mato Grosso e Goiás. A operação foi deflagrada por policiais de Itaporanga D’Ajuda, cidade a 32 km de Aracaju, a capital sergipana.

A Polícia Civil do Sergipe descobriu que o grupo criminoso cometeu fraudes contra grandes empresas em todo território nacional. Naquele estado, foi identificado golpe de R$ 80 mil contra grande empresa de gêneros alimentícios, mas nacionalmente o prejuízo pode chegar a valores milionários.

Segundo o delegado Weliton Júnior, a fraude utilizada pelo grupo criminoso para lesar as empresas consistia em falsificação de assinaturas, confecção de procuração falsa e reconhecimento de firma em cartório. A investigação começou há oito meses, após registro do boletim de ocorrência em Sergipe.

“De posse da procuração com firma reconhecida, os investigados conseguiam obter talonários de cheques em nome das empresas alvos da fraude. A partir daí, eles preenchiam e faziam transações financeiras de valores vultuosos”, explicou o delegado. A Polícia Civil não informou se há vítimas em Mato Grosso do Sul.

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