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Capital

Esteticista é condenada a 6 anos de prisão por matar marido com paulada

Ivan Júnior Marquezan da Cunha foi encontrado morto em 1º de dezembro de 2017, no Bairro Amambaí

Por Gustavo Bonotto | 25/04/2024 20:07
Dirléia Patrícia sentou-se no banco dos réus nesta quinta-feira (25). O rosto foi borrado a pedido do juiz que conduziu o julgamento. (Foto: Lucas Santana/Campo Grande News)
Dirléia Patrícia sentou-se no banco dos réus nesta quinta-feira (25). O rosto foi borrado a pedido do juiz que conduziu o julgamento. (Foto: Lucas Santana/Campo Grande News)

Dirléia Patrícia Monteiro Paes, de 43 anos, foi condenada a seis anos de prisão por matar o ex-companheiro, o corretor imobiliário Ivan Júnior Marquezan da Cunha, com golpes de taco de madeira. O crime aconteceu em 1º de dezembro de 2017, em uma residência no bairro Amambaí. No entanto, a ré passou por julgamento no Tribunal do Júri nesta quinta-feira (25).

A esteticista foi sentenciada pelo crime de homicídio simples, com cumprimento de pena no regime semiaberto. No entanto, o Conselho de Sentença não encontrou agravantes a serem aplicadas, e, assim, a pena foi fixada no mínimo legal diante da confissão da morte.

Durante a investigação, Dirléia afirmou que foi violentamente espancada com um bastão de madeira. Após a agressão, o casal teria ido para o quarto e lá o suspeito teria tentado estuprar a mulher. Ela contou que aproveitou o momento em que ele começou a tirar a calça para efetuar os golpes.

Usando o mesmo bastão de madeira com que foi agredida, Dirléia afirmou que atingiu a cabeça do marido mais de uma vez. Depois da morte, a ré confessou ter ido à imobiliária do marido para buscar documentos, mas negou o roubo de R$ 200 mil. Os arquivos, segundo a mulher, faziam com que ela abrisse mão do dinheiro do corretor em caso de separação.

À época dos fatos, a esteticista descreveu o marido como um “homem violento e com amigos perigosos”. Com receio de sofrer represália, ela não se entregou no dia do crime e pediu para o advogado registrar o boletim de ocorrência pela agressão. A polícia havia confirmado diversos registros de violência doméstica envolvendo o casal, desde o ano de 2011.

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