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Capital

Assassino de empresário deixou a PM por problema psiquiátrico

Militar deixou o quadro da PM em 2015 por “incapacidade definitiva” decorrente de problemas psicológicos

Jhefferson Gamarra e Dayene Paz | 13/02/2023 17:15
Identidade funcional do policial acusado de matar o empresário (Foto: Reprodução)
Identidade funcional do policial acusado de matar o empresário (Foto: Reprodução)

Familiares do policial militar aposentado, José Roberto de Souza, 53 anos, acusado de matar a tiros o empresário Antônio Caetano de Carvalho, 67 anos, na manhã desta segunda-feira (13) na superintendência do Procon de Campo Grande, afirmaram não saber do paradeiro do atirador.

De acordo com o advogado Paulo Doreto, que representa a ACS (Associação dos Cabos e Soldados) e atuará na defesa do militar aposentado, a família não teve contato com José Roberto após o crime.

“Conversei com a família que me procurou, eles não sabem onde ele está, inclusive estão todos com medo porque ele continua com a arma. Então assim que ele aparecer vou apresentá-lo para as autoridades e ele vai responder”, confirmou o advogado.

Conforme apurado pelo Campo Grande News, o José Roberto de Souza foi reformado do quadro da PMMS em 2015 por “incapacidade definitiva” decorrente de problemas psicológicos. Com isso, o militar teve que entregar a arma funcional e perdeu o porte de arma de fogo.

Caso - O subtenente aposentado matou a tiros o empresário Antônio Caetano de Carvalho, 67 anos, na manhã de hoje, durante audiência de conciliação do Procon. A discussão que acarretou no homicídio se deu por conta da garantia do motor de uma camionete, no valor de R$ 630.

Logo após assassinar o empresário a sangue frio, o militar foi flagrado caminhando tranquilamente pela Rua Maracaju, esquina com a 13 de Junho, a poucos metros do local do crime. O militar aposentado segue foragido.

Ao tomar conhecimento de homicídio ocorrido dentro do Procon, a OAB-MS (Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Mato Grosso do Sul) informou que cobrará rigorosa apuração dos fatos e das devidas responsabilidades.

Após o ocorrido em uma sala de conciliação, a secretária Estadual de Assistência Social e Direitos Humanos, Patrícia Cozzolino, informou que o esquema de segurança na sede do Procon será revisto.

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