ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
MAIO, QUINTA  02    CAMPO GRANDE 26º

Cidades

Nova lei abre duas novas vagas de desembargador no TJMS

Custo anual para abertura das vagas e mais 15 assessores será de R$ 5,1 milhões

Adriel Mattos | 05/11/2021 08:22
Atualmente, corte tem 35 membros. (Foto: Divulgação/TJMS)
Atualmente, corte tem 35 membros. (Foto: Divulgação/TJMS)

O governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), sancionou lei que cria duas novas vagas de desembargador do TJMS (Tribunal de Justiça). O texto foi publicado na edição desta sexta-feira (05) do Diário Oficial Eletrônico.

Dessa forma, o Tribunal Pleno passa a ter 37 membros. Cada novo desembargador, que terá salário de R$ 35,4 mil, terá direito a cinco assessores, com vencimento de R$ 12 mil. Os assessores serão comissionados e a forma de preenchimento das vagas de desembargador não foi definida.

Além disso, o tribunal passa a ter a 5ª Câmara Cível, que terá os dois novos desembargadores e três outros magistrados considerados excedentes nas demais câmaras cíveis e criminais do tribunal.

Fica criada ainda a Seção Especial Criminal, formada por sete desembargadores membros da Câmaras Criminais. O TJ aplicará recursos próprios para abrir as novas vagas.

Estudo de impacto do próprio tribunal aponta que o custo em 2022 para todos os postos será de R$ 5,1 milhões. No total, cada novo desembargador custará 751,9 mil. Ou seja, as duas vagas representarão custo anual de R$ 1,5 milhão. Dez assessores vão representar gasto R$ 2,4 milhões.

Votação – A Assembleia Legislativa aprovou a proposição em dois turnos na sessão de terça-feira (5). Em primeira discussão - realizada ainda em sessão ordinária - o texto passou com 22 votos a favor e apenas um contra, do deputado estadual Renan Contar (PSL).

Na sequência, foi convocada uma sessão extraordinária, onde a questão passou pela CCJR (Comissão de Constituição, Justiça e Redação) e pela Comissão de Finanças e Orçamento, sendo aprovada em ambas por maioria de votos dos integrantes.

Logo depois, o projeto voltou ao plenário, repetindo novamente a votação com ampla vantagem. Apenas Renan Contar voltou a ser contra o projeto, fazendo várias críticas ao mesmo, enquanto os demais 17 parlamentares participantes votaram a favor da aprovação, encerrando a tramitação.

Nos siga no Google Notícias