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Cidades

Associação pede providências sobre assédio no Corpo de Bombeiros

ACS (Associação de Cabos e Soldados) protocolou nesta quinta ofício na Secretaria de Segurança Pública

Nyelder Rodrigues | 08/07/2021 20:56
Militares se preparando para atuar na Operação Hefesto, que vem gerando reclamações. (Foto: Divulgação)
Militares se preparando para atuar na Operação Hefesto, que vem gerando reclamações. (Foto: Divulgação)

Após militares do Corpo de Bombeiros de Mato Grosso do Sul reclamarem de autoritarismo e de suposto assédio moral cometido pelo comandante-geral da corporação, a ACS (Associação de Cabos e Soldados) oficiou à Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública) pedindo providências sobre o caso.

O documento foi entregue nesta quinta-feira (8) e pede que haja alguma intervenção da pasta diante da situação, que vem gerando descontentamento geral em vários militares que estão atuando nas operações de combate aos focos de incêndio no Pantanal.

"Estamos pedindo providências ao secretário na gestão do comando geral do Corpo de Bombeiros em Mato Grosso do Sul. São várias reclamações", explica o presidente da ACS, o cabo Mario Sérgio do Couto, que é da PM (Polícia Militar).

Couto completa ainda que as mais graves reclamações que recaem sobre o comandante são referentes a redução na escola de serviço, convocação de bombeiros mesmo em licença e tratamento autoritário ao conversar com a tropa.

O objetivo da representação entregue é que haja mudança de comportamento do chefe militar ou, caso isso não ocorra, que a própria secretaria tome providência, mesmo que seja o afastamento do comandante, para que os problemas cessem.

As reclamações surgiram principalmente a partir da Operação Hefesto, em que 82 bombeiros foram convocados para combater as chamas que atingem regiões pantaneiras em Mato Grosso do Sul. Contudo, escalas sobre-humanas estariam gerando desgaste físico e mental na tropa que realiza o trabalho.

Além disso, há também relatos de comportamento que se enquadram em assédio moral por parte do comandante-geral, já que ele ressalta que se suas ordens não forem obedecidas, apesar de várias contestações, medidas mais duras serão tomadas.

O Campo Grande News tentou contato com o comandante Hugo Djan, mas até o fechamento do texto não obteve êxito. Também foi enviado pedido de posicionamento ao Corpo de Bombeiros. Assim que houve um retorno, o mesmo será acrescentado à matéria.

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