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Consumo

No Dom Antônio, Burundanga tem de tudo e só abre quando dono quer

Lourival montou a loja depois de passar a vida toda trabalhando como mascate

Aletheya Alves | 27/06/2022 07:03
Espaço tem desde lâmpadas até armações de óculos. (Foto: Kísie Ainoã)
Espaço tem desde lâmpadas até armações de óculos. (Foto: Kísie Ainoã)

Entrar na loja Burundanga e tentar procurar por alguma lógica ou padrão é impossível, isso porque o espaço no bairro Dom Antônio Barbosa tem desde botas e bicicletas dos Correios até luminária e protetor labial. E, para conseguir comprar os objetos, o cliente ainda precisa ter sorte de encontrar as portas abertas, já que não há horário de atendimento definido.

Despreocupado com a opinião alheia, o dono do lugar, Lourival Lourenço, de 55 anos, conta que, assim como as peças são escolhas dele, os momentos de serviço também são. Cearense, ele explica que trabalhou a vida toda como mascate e, há três anos, decidiu sair das ruas e levar seus produtos para um espaço fixo.

Quando veio para Campo Grande, ainda na adolescência, a ideia era conseguir uma vida melhor e, conforme ele explica, não saiu mais daqui. “Vim com minha família, alguns ficaram em São Paulo no caminho, mas eu vim para cá”, relata.

Desde então, a vida de trabalho sempre foi lidando com o público e tendo um horário de serviço maleável. Por isso, quando escolheu abrir a Burundanga, definiu que iria abrir de domingo até domingo, mas sempre fazendo as exceções que achasse ideal. "A gente já trabalha a semana inteira, tem que ter os momentos de descansar também", explica Lourival.

Lourival diz que colocou muita "burundanga" no espaço. (Foto: Kísie Ainoã)
Lourival diz que colocou muita "burundanga" no espaço. (Foto: Kísie Ainoã)

Sobre o nome diferente da loja, ela comenta que entre a família é uma palavra comum e, em homenagem ao pai, quis usar. “Meu pai sempre falava ‘vai buscar aquela burundanga’, ‘pega a burundanga’, tudo era burundanga. Aí coloquei na loja”, detalha.

E, fazendo justiça ao nome, Lourival colocou muita burundanga no espaço. Com preços variados e negociáveis, o espaço tem ventilador, armação de óculos, bancos de plástico, roupa e até lâmpadas.

Sobre a variedade e modo de escolher o que vai vender, o proprietário conta que realmente não há uma lógica definida. “As pessoas vêm aqui para tentar vender o que não querem mais e se eu vejo algo que parece que vão gostar, eu compro. Então tem de tudo”, completa.

Relembrando que não há horário definido, para conhecer a Burundanga é necessário tentar a sorte e ir até a Rua Evelina Selingardi, número 1.149.

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