ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, SEXTA  19    CAMPO GRANDE 19º

Interior

Servidor do MPF fará perícia antropológica em área de conflito em Amambai

Órgão realizará o estudo a partir de terça-feira, 28 de junho e o seguirá até 1º de julho

Lucia Morel | 26/06/2022 14:28
Equipe do Choque chegando na fazenda em Amambai (Foto: Reprodução)
Equipe do Choque chegando na fazenda em Amambai (Foto: Reprodução)

O MPF (Ministério Público Federal) fará perícia antropológica na área da Fazenda Borda da Mata, onde ocorreu conflito com morte de um indígena na sexta-feira. Conforme a solicitação, o objetivo é “a fim de que se verifique a eventual violação de direitos no local ou que seja a ele correlata ou conexa”.

Servidor do órgão realizará o estudo a partir de terça-feira, 28 de junho e o seguirá até 1º de julho, conforme detalha nota da entidade ministerial, que além disso, vai verificar as ocorrências na chamada retomada Guapoy junto às autoridades e entes envolvidos. A medida foi autorizada em despacho encaminhado ontem.

Para isso, encaminhou ofício a vários organismos: Secretaria de Justiça e Segurança Pública do Estado de Mato Grosso do Sul; Polícia Militar de Amambai; Polícia Civil de Amambai; Ministério Público da Comarca de Amambai; Hospital Regional de Amambai; Clínica de Saúde Indígena de Amambai; Instituto Médico Legal (IML) de Amambai; Coordenação Regional da Funai em Ponta Porã; e Polícia Federal de Ponta Porã.

Conforme o MPF, o pedido de verificação é “a fim de apurar os fatos e prevenir, reprimir e punir possíveis delitos de atribuição/competência federal, além de fazer o devido encaminhamento de eventuais crimes de âmbito estadual”.

Além disso, “houve instauração de Procedimento Preparatório em que ordenou-se, entre outras medidas, a expedição de ofício ao Departamento de Operações de Fronteira (DOF) e à Polícia Federal para que ambas as forças policiais prestassem apoio, a fim de evitar conflito entre indígenas e fazendeiros, e, quanto à última (Polícia Federal), que também empreendesse as diligências investigativas que entendesse cabíveis”, diz o MPF.

Nos siga no Google Notícias

Veja Também