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Interior

Dos sete feridos no confronto em Amambai, três já saíram do hospital

Indígenas sofreram ferimentos mais leves e, segundo Hospital Regional de Amambaí, foram levados pela polícia

Ana Paula Chuva | 25/06/2022 11:20
Uma das indígenas feridas durante confronto com policiais ontem. (Foto: Divulgação | Aty Guasu)
Uma das indígenas feridas durante confronto com policiais ontem. (Foto: Divulgação | Aty Guasu)

Dos sete indígenas feridos durante confronto com o Batalhão de Choque da Polícia Militar, três já foram liberados do Hospital Regional de Amambai, cidade a 351 quilômetros de Campo Grande. Os pacientes estariam com ferimentos leves. Outros quatro foram transferidos para Ponta Porã.

Entre os liberados estão, uma mulher que sofreu um ferimento no joelho, um jovem com fratura em uma das mães e outro homem com ferimento na altura do bíceps. Todos maiores de idade e com ferimentos causados por arma de fogo.

Ao Campo Grande News, diretor do Hospital Regional de Amambai, Paulo Sérgio Catto, informou que os pacientes foram liberados por estarem com ferimentos leves e não necessitarem de cuidados no hospital. Os três teriam sido levados do local por equipe da polícia, mas não soube informar o porquê.

A reportagem tentou contato com a Polícia Militar que informou se tratar de uma ocorrência do Batalhão de Choque, que foi procurado pelo Campo Grande News, assim como a Polícia Civil de Amambai, mas a informação de que os indígenas teriam sido detidos ainda não foi confirmada.

Os outros quatro pacientes foram levados para o Hospital Regional de Ponta Porã, com ferimentos de tiro no abdome, coxa, fratura exposta de fêmur e corte profundo na cabeça.

Além disso, um homem de 42 anos, identificado como Vito Fernandes, chegou ao Hospital Regional de Amambai já morto, na tarde desta sexta. Com três perfurações de arma de fogo, no abdome, na lombar e na coxa esquerda.

Outro adolescente, de 13 anos, identificado apenas como Paulino, morreu na região da Fazenda Borda da Mata, onde aconteceu o conflito. Ele foi atingido por ao menos um disparo de arma de fogo na região do abdome e teve vísceras expostas. No entanto, a morte foi confirmada apenas por indígenas na região.

Durante o conflito, três policiais do Batalhão de Choque, também ficaram feridos. Os nomes não foram informados, mas eles têm 41, 38 e 26 anos, todos atingidos de raspão.

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